A depilação faz parte da rotina de beleza de muitas mulheres. No entanto, o processo e seu pós nem sempre são fáceis, especialmente para quem sobre de foliculite. Essa condição, geralmente confundida com a acne, é consequência de uma infecção ou inflamação do folículo piloso — responsável pela produção e crescimento dos pelos — e caracteriza-se por pequenas erupções cutâneas, coceira e vermelhidão na área depilada.
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A foliculite pode ser superficial ou profunda, dependendo do nível de inflamação, e costuma acometer frequentemente regiões como virilha, coxas e axilas. Portanto, paras as adeptas da depilação, é interessante saber como evitar a condição.
Segundo Regina Jordão, CEO da rede de franquia Pello Menos, alguns métodos, como a lâmina, por exemplo, agravam a foliculite entre pessoas que já têm pré-disposição. “Quem optar por esse tipo, deve passar o aparelho a favor do crescimento dos pelos, o menor número de vezes possível, evitando assim a irritação da pele. Também é recomendado trocar a lâmina depois de utilizá-la ou usá-la no máximo três vezes”, orienta.
A melhor opção para manter a pele livre de pelos e sem foliculite é a depilação a laser. “A tecnologia tem a capacidade de destruir o folículo piloso de forma duradoura. Sendo assim, eles ficam impedidos de nascer e crescer novamente e, consequentemente, impossibilitados de passar por qualquer tipo de inflamação”, explica Regina.
Por fim, a profissional destaca que, independentemente do método, alguns hábitos pós-depilação podem prevenir a condição, tais como: evitar o uso de desodorantes com álcool, usar roupas confortáveis e de algodão, aplicar cremes com ação calmante na região e utilizar protetor solar quando se expor ao sol.